Nossa sombra existe e faz parte de nós. Essa dualidade é intrínseca ao nosso ser e apenas quando a abraçamos sem medo e sem vergonha é que encontramos o equilíbrio em nossa vida. Esse é o caminho do meio: nem tanto o mar nem tanto a terra.
Vivemos em uma sociedade que determina padrões de comportamento, que nos dita regras e nos impõe determinadas atitudes, mesmo que nos façam mal. Já temos gravados em nossas células a memória de que o lado escuro de nossa personalidade não deve ser aceito. Envergonhamo-nos dele e tentamos de todas as maneiras cancelarem a sua existência inevitável nossa personalidade. Dos pares de opostos que habitam em nós- luz e trevas, santo e profano-, tentamos fingir que só o que é bom existe.
Mas precisamos criar em nós, dentro de nossos corações, as transformações que queremos ver no mundo lá fora.
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