sábado, 3 de dezembro de 2011

Em meus suspiros românticos, nas minhas indagações do meu querer, nos meus versos pequenos. Nunca quis chamar-te pelo nome que muitos outros chamam, para ligar a um romance. É trágico demais, minha amada. É dolorido demais. Esse chamado carrega em cada letra o fardo de um amor acabado. Nunca quis amar assim, com distâncias, com o mundo guerrilhando por nossa separação, com platéia. Gosto do caladinho, do dia-a-dia, do chamego, de assistir teu corpo sendo meu, mas só eu assistir. Grandes romances não precisam de grandes acontecimentos para saber o que de fato os une. Grandes romances tem uma dorzinha abafada, mas mesmo assim sabem olhar as particularidades e aplaudi-las com um beijo escondido dos filhos, um abraço surpreendente, um amasso na máquina de lavar. Grandes amores ocorrem a cada esquina, como aqueles que casados estão desde não sei quantos anos e por mais que a rotina aperte, eles se amam quase todas as noites. Então, minha amada, não quero tragédias e nem uma dor exposta demais. Nunca quis que fosse mais do que é agora , eu só quero que seja minha, inteiramente.

2 comentários:

  1. Lindo, Vanessa, senti seu texto tocar em mim, vc é das minhas escreve sobre o que acredita, sobre o que sente, escreve com pele, essas são as suas verdades. Parabéns desde já to te seguindo aqui! Eu sou do blog Antimonotonia http://phaelmarques.blogspot.com/ vc deu uma passada lá eu vim retibuir, e vou vim sempre que der, gostei daqui rs.

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  2. Oii Vanessa, obrigadaa *-*
    fiquei um tmpão sem postar, ando escrevendo pouco :(

    sempre que der eu tmb irei passar aqui !!
    beijos :*

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